A Pureza de Seus Motivos
Vs. 3-6 – Paulo continua falando
sobre a maneira pela qual ele e seus companheiros se aproximaram dos
tessalonicenses. Ele lista sete
coisas negativas que eles evitaram em seu ministério:
- “Não provém de erro” (v. 3a – ATB) – Em primeiro lugar, a mensagem deles era a verdade de Deus; não foi algum mito ou fábula fabricado por homens espertos. Isso mostra que eles prestaram atenção à exatidão doutrinária.
- “Nem com imundícia” (v. 3b) – O ministério deles não tinha desejos impuros ligados a ele.
- “Nem com fraudulência” (v. 3c) – Eles não tinham um plano engenhoso para atrair os tessalonicenses após si, e criar, assim, seguidores pessoais.
- “Não como para agradar aos homens” (v. 4) – Paulo viu a si mesmo como um mordomo “aprovado de Deus” e “confiado” por Deus para levar a mensagem do evangelho ao mundo (1 Co 9:17). Tendo tal responsabilidade, ele não se atreveu em procurar segundas intenções em seus trabalhos. Ele sabia que ele servia sob o olhar atento de “Deus que prova os ... corações” de todos os homens, e qualquer motivo falso seria detectado por Sua onisciência (1 Sm 2:3), e ele seria repreendido por isso.
- Não com “palavras lisonjeiras [de bajulação – ARA]” (v. 5a) –– Sua pregação entre os tessalonicenses não usou elogios para obter resultados. Não se destinava a ministrar ao ego do homem para conquistá-los por meios carnais. O evangelho que Paulo pregou não é o tipo de mensagem que o homem na carne inventaria porque não faz nada do homem. Crer e receber o evangelho requer humilhar-se em arrependimento; é tudo menos elogioso.
- “nem houve um pretexto de avareza [ganância – ARA]” (v. 5b) – Eles não pregaram com o objetivo de ganhar algo deles para si mesmos – isto é, dinheiro. Paulo foi tão sincero sobre isso que ele clamou a “Deus” por “Testemunha” da integridade de seu coração neste assunto. Assim, eles se abstiveram de tomar qualquer apoio financeiro deles, embora como “apóstolos de Cristo” eles estivessem perfeitamente autorizados a isso (1 Co 9:12; 1Tm 5:18).
- “não buscamos glória dos homens” (v. 6) – Eles estavam tão longe de querer “glória dos homens” que se abstiveram de qualquer coisa que tivesse esse traço de caráter. Não buscaram fama nem fortuna dos tessalonicenses.
Assim, Paulo e seus companheiro
de trabalho cuidadosamente evitavam princípios carnais e mundanos em seu
serviço. Deus não teria abençoado seu trabalho se seus motivos tivessem sido
corruptos.