A Saudação


A Saudação

Vs. 1-2 - Paulo não menciona seu apostolado em sua saudação em qualquer dessas epístolas aos tessalonicenses, como faz em muitas de suas outras epístolas. Ele não queria abordá-los em uma linha oficial, como se estivesse dando uma comunicação autorizada de Deus, mas ao invés disso ele procurou falar com eles em um nível mais pessoal como um pastor e um conselheiro.
Ele inclui “Silvano e Timóteo” em sua saudação. Estas são formas gregas de seus nomes reais – Silas e Timóteo. Adotar esses nomes é uma evidência do fato de que quando esse grupo de obreiros Cristãos saíram ao mundo para espalhar o evangelho, era seu hábito adaptar-se à cultura daquelas terras estrangeiras para as quais eles iam o máximo possível – sem comprometer princípios de santidade, etc. Isto foi feito em um esforço para ganhá-los ao Senhor. Foi um princípio sobre o qual Paulo trabalhou em cada uma das suas jornadas missionárias. Ele disse: “E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus: para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo [mas legitimamente sujeito à Cristo – JND]), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” (1 Co 9:20-22). Isso mostra o quão profundamente comprometidos esses trabalhadores foram para a causa de alcançar os gentios com o evangelho. Silas era um profeta (At 15:32) e Timóteo era instrutor (1 Tm 1:3, 4:6, 13).
Mencionar “Silvano e Timóteo” não significa que eles foram coautores da carta, mas que eles atestaram a veracidade dos comentários de Paulo à “igreja dos tessalonicenses”. Visto que a epístola foi dirigida a uma assembleia, todas as coisas são para ser feito “por boca de duas ou três testemunhas” (2 Co 13:1; Jo 8:17). Portanto, era apropriado que outros nomes fossem incluídos.